clima

Cultura, clima, Manaus, periferia e Amazônias no trabalho da artista, produtora e mobilizadora Elisa Maia “Quem bota fé que a COP vai mudar alguma coisa?” A pergunta de Elisa Maia, artista e produtora amazonense, ecoou no calor sufocante de Manaus, há um ano, em setembro de 2024, quando a cidade ardia sob a fumaça de mais de 20 mil focos de queimadas. Não foi uma frase solta. Ela virou guia da programação do festival Até o Tucupi, que Elisa coordena, e reafirmou a potência da cultura como parte da resposta à crise climática. Também foi um grito nascido da realidade de mais de 700 mil pessoas atingidas pela seca extrema no estado, enquanto discursos oficiais transformavam a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), prevista para novembro de 2025, em Belém, numa promessa de salvação que nunca chega. Pouco mais de um ano depois desse questionamento, em 19