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Uma história única de um filme repetido Em 2024, o projeto da hidrelétrica de Castanheira ainda fazia parte dos planos federais de energia, mesmo após a mudança de governo. Para os povos, comunidades e organizações da bacia do Juruena, isso significava a continuidade de uma ameaça que se arrastava havia anos. Foi nesse contexto que nasceu o documentário Arinos: uma história única de um filme repetido, lançado em agosto de 2024 como parte da campanha de enfrentamento à UHE Castanheira. A Proteja esteve ao lado do Movimento dos Atingidos por Barragens de Mato Grosso (MAB/MT) em todas as etapas da construção do filme. No planejamento político da proposta, na mobilização das pessoas envolvidas, na produção e gravação, na direção, roteiro e montagem, além da organização de conteúdos, do plano de divulgação e do desenvolvimento do site. O documentário foi pensado como ferramenta de formação política e mobilização popular. Por isso

Quando o mundo foi obrigado a parar, mas a luta não Em março de 2020, a pandemia de Covid-19 paralisou o mundo. No Brasil, os povos indígenas enfrentaram uma dupla ameaça: o vírus que avançava pelos territórios e a política de morte do governo Bolsonaro, que estimulava invasões, negava assistência e manipulava dados oficiais. Foi nesse cenário que a Proteja foi chamada para apoiar a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB) na construção de uma resposta emergencial que unisse sobrevivência e luta política: nascia a campanha Emergência Indígena. Nosso trabalho foi organizar, em poucas semanas, uma estrutura de comunicação capaz de denunciar o genocídio em curso, combater a desinformação e mobilizar apoios concretos. Inspiradas pela metodologia “O Chão que Pisamos”, que já vínhamos aplicando em outros territórios, criamos um sistema de monitoramento independente que revelou a subnotificação de casos e mortes por Covid-19 entre os povos indígenas, ao mesmo

Plataforma de informação e mobilização pelo rio Teles Pires Teles Pires Resiste é uma plataforma de campanha para informar e mobilizar a luta em defesa das pessoas que vivem na região do rio Teles Pires. Ela nasce e caminha junto das lutas coletivas iniciadas em 2010 pelo Fórum Teles Pires, do qual A Proteja faz parte. Lançada em setembro de 2022, quando ainda nos chamávamos ‘Coletivo Proteja’, a plataforma dá nitidez às violações existentes no território, especialmente às ligadas ao complexo de hidrelétricas do rio e às empresas que às operam. Ao reunir denúncias, dados e memória das mobilizações, soma forças à organização comunitária e ao engajamento de quem vive na região que abrange municípios entre os estados de Mato Grosso e Pará. A Proteja apoia a luta no Teles Pires desde 2015, assessorando comunidades em comunicação, planejamento, processos de aprendizagem e campanhas. No Teles Pires Resiste, conduzimos todo o