A sabedoria e resiliência das comunidades locais, povos indígenas e quilombolas devem ser nosso guia! A crise climática não é uma ameaça distante, mas uma realidade que já afeta a vida de milhões de pessoas. Enchentes, secas, queimadas e outros desastres se repetem e escancaram a urgência de enfrentar esse desafio. Os mais impactados são sempre os que menos contribuem para o agravamento da crise: povos indígenas, quilombolas, comunidades tradicionais e periféricas. Populações que há séculos resistem ao avanço de um sistema colonialista e desigual, e que seguem sendo excluídas dos espaços de decisão sobre o futuro do planeta. Esses povos são guardiões de práticas e saberes fundamentais para a proteção da terra, das águas e da vida. São eles que demonstram, com sua própria existência, caminhos para adaptação e mitigação da crise climática. Ignorar essas vozes é perpetuar o colonialismo. Não existe justiça climática sem o enfrentamento às desigualdades
Entre os dias 26 e 31 de agosto de 2024, a Associação Indígena DACE, do povo Munduruku do Baixo Rio Teles Pires, realizou uma série de oficinas voltadas ao fortalecimento institucional e à gestão de suas estratégias de proteção territorial. A atividade contou com o apoio da Proteja e se tornou um espaço de reflexão e organização coletiva, em que lideranças, jovens e mulheres discutiram caminhos para garantir maior autonomia política e administrativa da associação. As oficinas abordaram desde questões práticas de funcionamento institucional até a organização financeira, elaboração de projetos e definição de papéis e responsabilidades. A metodologia utilizada foi construída de forma participativa, valorizando os conhecimentos e experiências dos próprios Munduruku, ao mesmo tempo em que ofereceu ferramentas para sistematizar processos e planejar ações de médio e longo prazo. Um ponto central foi a conexão entre gestão e território: fortalecer a estrutura institucional da DACE significa ampliar a
Trajetória da Proteja para formar, informar e mobilizar A Jornada de Comunicação Popular faz parte da trajetória da Proteja. Ela não nasce do nada. Como o próprio nome sugere, é uma caminhada de aprendizados a partir de diferentes experiências no campo da comunicação popular para fortalecer organizações sociais na luta por Terra, Território e Modos de Vida. Ao longo da nossa trajetória, desenvolvemos planos e planejamentos de comunicação e, com isso, fomos consolidando metodologias para que a comunicação seja um elo central no fortalecimento organizacional. A partir de 2023, passamos a dar o nome de Jornada a essa sequência de ações estratégicas em comunicação que vínhamos realizando. A proposta se baseia em promover encontros, não em oferecer um curso ou oficina com fórmulas prontas. Cada atividade é única, porque cada grupo é diferente. Partimos da escuta das organizações, de suas realidades e necessidades, para apoiar a criação de estratégias conectadas
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