Organizações denunciam na ONU contra o complexo de hidrelétricas no rio Teles Pires. O rio Teles Pires vive uma situação grave que afeta milhares de pessoas que vivem na região. A denúncia apresentada, no dia 13 de outubro de 2025, pelo Movimento dos Atingidos por Barragens de Mato Grosso (MAB/MT), o Instituto Coletivo Proteja, a Associação Indígena DACE, do povo Munduruku que vive no baixo rio Teles Pires, e pelo Fórum Popular Socioambiental de Mato Grosso (Formad), reúne relatos, documentos e avaliações técnicas que mostram um risco real ligado à Usina Hidrelétrica de Colíder e aos impactos do conjunto de barragens construídos ao longo do Teles Pires. O conteúdo expõe danos ao território, à água, aos peixes, à segurança das pessoas e aos lugares sagrados do povo Munduruku. Também mostra como a falta de diálogo e de informação deixa as comunidades em alerta permanente. A publicação destaca por que essa
O papel do ‘Até o Tucupi 2024, Festival pelo Clima’ no enfrentamento da crise climática em um dos estados mais impactados pelas mudanças do clima. De 20 a 30 de novembro, Manaus transformou-se em um espaço de resistência, conexão e mobilização com a realização do ‘Até o Tucupi 2024, Festival pelo Clima’. Em um dos estados mais impactados pela crise climática no Brasil, o evento reafirmou a cultura como ferramenta de transformação social e ambiental. Contando com 62 grupos e movimentos envolvidos em 27 atividades culturais e políticas espalhadas por toda a cidade, o festival, em sua décima sétima edição, consolidou-se como uma plataforma que transcende a celebração artística, promovendo debates e mobilizações em prol da justiça social e climática. Inspirado pela pedagogia de Paulo Freire, que defendia a cultura como um processo dinâmico e coletivo para desnaturalizar opressões e transformar desigualdades, o festival materializou essa visão ao reunir vozes
O mundo volta os olhos para o Brasil em 2025, afinal será a primeira vez que uma Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (ONU), será realizada na Amazônia. O local escolhido foi Belém (PA), e desde que o anúncio foi feito pelo Presidente Lula, diversos movimentos da sociedade civil têm se organizado para pressionar que suas participações não sejam meras figurativas e sim como parte da construção e decisão. A mesa da COP30 está posta, mas será que teremos uma virada nessa mesa? Botar fé, na linguagem da Amazônia, é sinônimo de acreditar. Mas quando falamos da COP 30, que é sediada na Amazônia em 2025, essa expressão nos convida a refletir profundamente. A Conferência das Partes (COP) é o principal encontro global da ONU sobre mudanças climáticas, onde líderes mundiais debatem ações para mitigar os impactos da crise climática e implementar os acordos climáticos internacionais, como o
Manifesto do Festival ‘O Futuro se Faz em Luta’ Viemos porque o presente exige. Porque há algo dentro de nós que não aceita à destruição. Viemos de onde a vida insiste em resistir, mesmo quando tudo parece ruína. Somos povos, comunidades, movimentos e vozes diversas que buscam alianças para fortalecer as ações de hoje e trilhar, com coragem, os caminhos do amanhã. Aqui, o tempo não é neutro. O território está em disputa, e o futuro também. Por isso, escolhemos estar juntos. Organizar é o contrário de desistir… é plantar agora o amanhã que queremos viver. Sinop é também o centro de um chamado. Não é apenas o território da expressão mais agressiva do agronegócio. Aqui é ponto de encontro entre floresta e cidade, entre quem resiste e quem sonha. Estamos erguendo pontes vivas sobre lagos que tentaram afogar memórias com a construção de hidrelétricas. Propomos corredores de resistência, onde
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