o futuro

se

faz

em

luta

Nosso lema é prática, memória e horizonte coletivo.

o futuro

se

faz

em

luta

Nosso lema é prática, memória e horizonte coletivo.

Nosso lema expressa uma convicção:

o futuro não está dado, ele se constrói em luta.

Nosso lema expressa uma convicção inegociável: não há conquistas sem resistência, nem transformação sem organização. Povos indígenas, quilombolas, camponeses, trabalhadores, mulheres, LGBTQIAP+ e comunidades periféricas enfrentam há séculos a colonização, a exploração e a imposição de modelos excludentes. A luta é a afirmação de suas formas de vida, a defesa dos territórios e a construção de alternativas à lógica da destruição.

A história nos ensina que nenhuma conquista foi concedida, mas arrancada por aqueles que ousaram se organizar. Cabanagem e Canudos seguem vivos. Lutar, como ensinam os zapatistas, é também criar possibilidades de mundo. Como disse Che Guevara: “Se o presente é de luta, o futuro nos pertence.”

Organização como caminho

a luta não é só reação, é projeto.

A escolha do nosso lema parte de uma compreensão política sobre a importância da estratégia e da ação coletiva. A indignação precisa se transformar em força organizada. O enfrentamento ao capitalismo exige mais do que respostas imediatas; exige estrutura, consciência e organização popular. A luta é processo de construção contínua de alternativas e de poder popular.

Justiça Climática é Justiça Territorial

não há futuro possível sem os territórios vivos.

A crise climática não é acidente, é resultado direto da lógica predatória do capital. O desmatamento, a contaminação das águas e a destruição dos modos de vida não são falhas, são engrenagens do sistema. Enquanto isso, os povos que protegem a terra seguem em resistência, cultivando alternativas reais. A luta climática está diretamente ligada à luta por terra, moradia, território, dignidade e soberania. Proteger o futuro é fortalecer a organização popular no agora.

Herança e Compromisso Coletivo

a luta é memória e continuidade.

2025 marca o centenário de Elizabeth Teixeira, símbolo da resistência camponesa. Sua trajetória é memória viva de uma luta que não termina. Assim como ela manteve viva a história de João Pedro Teixeira, seguimos construindo caminhos para que a resistência não se apague.

A luta é cotidiana, coletiva e radicalmente esperançosa. Está nos passos de quem organiza, na palavra de quem ensina, no corpo de quem enfrenta e na vida de quem insiste. Porque a luta não é só um meio, é o próprio caminho para construir o mundo que queremos.