A ameaça da crise climática e do descaso do poder público aos terreiros de religiões de matrizes africanas e a luta pela proteção desses territórios sagrados, em Manaus No mês em que o Brasil celebra a Consciência Negra e sediou a COP30, a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, um mapeamento inédito revelou uma ameaça direta aos terreiros de religiões de matrizes africanas, em Manaus. Muitos desses territórios sagrados estão instalados em áreas suscetíveis a deslizamentos e inundações. O levantamento, construído a partir de dados públicos, mostra que comunidades negras e de terreiro convivem com riscos altos em regiões marcadas por ocupações precárias, falta de infraestrutura e impactos que se intensificam com a crise climática. Esse cenário expressa o racismo ambiental e expõe como a cidade foi organizada de forma desigual, deixando populações inteiras sem proteção e sem acesso a políticas de adaptação. A investigação foi publicada no boletim
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